domingo, 21 de dezembro de 2008

De repente 30 e com Madonna

Completei 30 anos dia 11 de novembro desse ano. Assim de repente, como num piscar de olhos. Ainda não me incomodo com a idade. Na verdade acho o máximo, quando me perguntam e encho a boca pra dizer que tenho 30, porque adoro a cara de susto e o comentario que todos fazem achando que eu tenho 20 ou 23, no máximo.

Para poder ser chamada de trintona em grande estilo, resolvi me dar de presente o show da Madonna e comprei o meu ingresso pela internet no dia exato em que eu completei 30. Foi pouco mais de um mês de ansiedade, dor de barriga, falta de ar e insônia pra ver a cinquentona bombar em São Paulo no dia 18 de dezembro.

Fui pra São Paulo com o Enrico no dia 17 a noite . Vimos a banda Strike (se você não é bom no inglês como eu, lê-se estraique) no Aeroporto de Confins e até conversei com o vocalista. No avião ouvimos musicas tão dançantes que não conseguimos esconder o entusiasmo e dançamos ali mesmo, sentados. Uma aeromoça muito simpática nos olhou e comentou que a música parecia estar boa. Eu respondi que estava ótima!

Hora do lanchinho, mas eu já havia comido no aeroporto um sanduiche com batata e coca-cola. Aliás o sanduiche da esquina da minha casa é muito melhor. Enfim... Eu pedi suco de laranja, mas não dava conta de comer o sanduichinho que as moças estavam distribuindo gentilmente. Então tive a grande idéia de guardar o lanche no saco de vômito, que claro eu não iria utilizar, já que sou uma pessoa que não vomita há pelo menos 20 anos. Matei o meu amigo Enrico de vergonha, ele não conseguindo parar de rir pediu pra que eu guardasse o alimento na bolsa. Pronto, guardei! Paramos de rir e chegamos a São Paulo. Peguei um taxi do aeroporto para um Hotel no Jardins (porque eu sou fina), onde minha amiga Fernanda já estava hospedada desde terça-feira. Morri de medo de pegar táxi sozinha, porque via muitos filmes de suspense quando era mais nova e tinha um filme que o assassino era um taxista que travava a porta dos passageiros e não lembro mais nada do filme. Então fui pensando que não estava com um spray de pimenta na bolsa... qualquer coisa dava um soco mesmo, mas não foi necessário, o taxixta era apenas calado, mas não um psicopata.

Cheguei ao Hotel e Fernanda ja esperava pelo francês que conheceu no avião. Subimos até o quarto, guardei a mala e vi um bilhete (caso eu não chegasse a tempo) dela escrito "estou saindo com um desconhecido para jantar, se eu não voltar chame a polícia", rimos e o telefone de Fernanda tocou; era o francês aguardando lá embaixo. Ele era um sujeito baixinho, até bonitinho e cheiroso também, mesmo porque no Brasil não dá pra ficar sem tomar banho. No carro ele comenta que gosta de lugares mais elaborados já que é europeu. Naquele momento eu que não vomito há pelo menos 20 anos, tive vontade de vomitar. Chegamos num tal café bacana, pedi um café gelado e Fernanda uma bebida com saquê e abacaxi; o francês com nome de brasileiro Cesar alguma coisa, pediu um prato com um nome fresco e começou a se exibir contando sua trajetoria de vida, desde a infância humilde ao adulto empresário. Eu abria a boca de sono e tinha vontade de voar no pescoço dele a cada comentário mal educado sobre o brasil e o nosso povo.
Nem descemos do carro direito e fomos logo metendo a ripa no cara, que era realmente um sujeito insuportavel e grosso que faltava chamar a gente de burra e literalmente desenhou pra gente entender um assunto que não vem ao caso agora.

Fomos dormir...

Acordamos as 9:00 da manhã e Enrico bateu na nossa porta. Fomos tomar café no hotel, e passear por São Paulo. Visitamos o Museu do Ipiranga, fotografamos em frente ao Masp (não entramos porque tinha que pagar R$ 14,00), andamos de metrô, que mais parece um trem bala, fomos ao Morumbi Shopping almoçar e pegamos um taxi para o Estádio do Morumbi. Chegamos as 16 hs no estádio, ficamos um bom tempo na fila do portão 2 e a nossa fila era do portão 4. Entramos na fila certa e o pessoal do programa Pânico chegou pra gravar, sai da fila pra fotografar e voltei. Depois de 2 horas na fila entramos no estádio, o show começou com duas horas de atraso. Foram 4 horas dentro do estádio até o show começar. O povo indgnado com a demora começou a vaiar e eu e meus amigos ajudamos também. Estavamos muito cansados, com muita dor no corpo. (Deveriamos ter ido de cadeira e não de pista, porque ficamos longe e em pé). Mas quando ela entrou no palco e cantou "Candy Shop", a perdoamos na hora, desparei a fotografar uma pulga loira e a filmar o telão. O show foi maravilhoso, mas da próxima vez vou acampar na porta do estádio e ir de pista vip, ou se eu der sorte até lá posso me tornar uma celebridade e ser convidada para o show sem gastar nem um tostão. Mas valeu tudo que passamos, porque a Madonna é realmente incrível!


Veja o video de Madonna - "Candy Shop"
do dia em que eu estava lá. Simplesmente perfeito

3 comentários:

  1. De repente 30 é um filme muito legal, eu adoro a Jennifer Garner. Bem que todo mundo podia aceitar os 30 como você heim! Nossa, filmes de suspense são demais, esses de assassinatos então. Que bom que você curtiu o show, deve ter sido a mesma sensação que eu senti quando vi o Paramore, mas só que eu fiquei na grade. ^^ Parece que você se divertiu muito. Lega!

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  2. obaaaaaaaaa
    mais uma blogueira no mundo!
    adoroooo
    bem, tirando que seu post é um plágio do meu, hahauhuhauhaua
    Achei emocionanteeeeee
    e vou ate plagiar seu post falando da viagem no meu próximoooooooo
    bjs

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  3. Fernanda ja esperava pelo francês que conheceu no avião ...

    ELA É NERVOSA HEIM ... KKKKKKKKKK.

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