segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Evento de moda com Lilian Pacce

Semana passada fui em um evento de moda muito picareta apresentado pela jornalista de moda Lilian Pacce (que todo mundo acha o máximo).
A mulher falou sobre tendência de comportamento e de moda, nehuma novidade até então, fora que ela lia o tempo todo com todas as vírgulas, e nem despistava. Tratou o cara da luz como seu empregado interrompendo a palestra sem nos pedir licença, pedindo pra ele tirar a luz da cara dela porque tava muito forte, e nem um "muito obrigada" o cara escutou.
Ela falou sobre "recriar o futuro" na moda. Nesse momento o Enrico comenta comigo e com Elisa: _ "Mas como recriar o futuro, se ele nem foi criado ainda"? Tenho que concordar com o Enrico. Ela tentou falar bonito de mais e não pensou no que escreveu em sua colinha sobre o assunto.
Depois que ela falou bastante baboseira, teve uma apresentação da Vicunha em um vídeo mega careta e um cara no palco mostrando tipos de lavagens de jeans. Ninguem tava interessado em saber nada daquilo, mas ficamos ali esperando que começasse logo a última parte do evento que seria o desfile, pra gente poder encher a barriga de comes e bebes.
Na hora do desfile, a música falhou várias vezes, e um modelo não sabia se desfilava sem música ou ficava ali parado. Uma modelo escurregou na passarela, um outro modelo "lindinho de morrer", morreu foi de vergonha das roupas que usou, e todo mundo ria muito quando ele desfilava. E claro que eu dei uma crise de riso seguida de muita lágrima escorrendo pela face de tanto rir, da última roupinha que ele usou, que era um macacão mega cavado no suvaco, daqueles bem roupa de ginástica dos anos 80.
No final de tudo tentamos somar quantas vezes a palavra "vintage" foi mencionada na palestra da Lilian e do cara do jeans, mas perdemos a conta.
Falou-se também do jeans delavê, mas eu acho delavê muito demodê.
Bom finalmente comidas e bebidas pra todo lado e eu querendo experimentar de tudo. Nem sabia o que era, mas fazia questão de provar um de cada. E o Enrico como é mais fresco pra comer, as vezes ainda me dava o dele. Fui embora chateada por não ter comido o bolinho da bacalhau, mas na saida ainda fui surpreendida com uma mesa de docinhos, e a sorte é que eram só de 4 sabores, porque claro eu também tive que provar um de cada.
Bom o evento valeu pra muita risada, muita comida boa, e brindes (uma bolsa jeans mega grande, com um caderno e um lápis dentro), to usando tudo no meu trabalho, eu estava realmente precisando de uma bolsa-que-cabe-tudo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Festa anos 80




Ontem fui em uma festa de anos 80 numa danceria na Savassi. Aniversário da prima de um amigo. Chegando lá uma fila quase tão grande quanto a do show da Madonna pra entrar. E era uma fila desanimadora, não só pelo seu tamannho mas também pelas pessoas que faziam parte dela.

Tinha gente achando que era pra ir fantasiado de anos 80, só pode, porque simplesmente, não vejo outra explicação pra tanta baranguice junto. E o povo velho resolveu sair de casa todos no mesmo dia. Cocotinhas menopausas, bombando na pista, delirando ao som dos anos 80. Elas dançavam como se dançava nos anos 80, usavam maquiagem, como as dos anos 80 e se vestiam como nos anos 80. E tinha homens de todo tipo; terno sem camisa por baixo, calça santropeito, etc. Tava um mix de monstro do armário com bicho papão.

Eu ficava assustada com tanta gente feia reunida num só lugar. Mas como eu estava com uma turma mega bacana e descolada, ficava por perto deles o tempo todo e só ia ao banheiro em casos extremos, pois era na claridade do banheiro feminino que eu ficava ainda mais assutada, por que ai sim dava pra ver os modelitos e penteados da barangada. Eu estava me sentindo numa gafieira.

Mas foi muito legal ver que ainda sei cantar músicas que eu nem lembrava que existiu um dia. Engraçado isso. Coisas que ficam na memória guardadas e nem sabemos que está lá. É como andar de bicicleta, nunca se esquece mesmo como é.

Bom, mas realmente recordar é viver, mas doi perceber como o tempo passa e como você está ficando velho, tão velho que o corpo doeu de tanto dançar, e o sono bateu sem eu notar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mudança

Caixas e mais caixas, pela casa inteira. É coisa que não acaba mais. Eu não sabia que daria tanto trabalho. Imaginar é diferente de vivenciar a coisa.
Acabo de mudar pra um apartamento. Eu que morei 29 anos na outra casa e não sabia como era mudar.
Deu um nó na garganta na hora de juntar a minha vida em caixas e sacolas plásticas. Deixar aquilo tudo pra trás foi bem estranho. Mas já estou gostando da nova moradia. Meu PC ainda está no chão, estou escrevendo toda torta, sentada no chão também. Mas não podia deixar de registrar essa mudança que significa muito pra mim, pois não estou mudando só de casa, e sim de vida. Meus pais estão com a gente, mas só enquanto a casa deles em Lagoa Santa fica pronta. Depois seremos só eu e minha irmã mais nova. Muita festa no ap, mas sem bunda lelê (o Latino que me perdoe).
Estou bem feliz, com tudo isso, já que eu tinha projetos de morar esse ano sozinha (sem os pais), mas ainda não tinha condições pra isso. E como esse mundo tá moderno e agora os pais é que estão indo morar sozinhos, eu tenho mais é que aproveitar.
E viva a modernidade, né não?
Aguardem o chá de casa nova queridos amigos. Nesse dia beberemos e vocês me darão presentes.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Auto ajuda


Tenho um amigo que diz que tem pavor de livros de auto ajuda, e daquele "Consultor Comportamental" Antônio Roberto (que parece o Alf, o E. teimoso), acho muito engraçado.

Ah! mas eu não resito a essas coisas. Já vi o documentário "O segredo" e tentei pensar mais positivo, depois que o vi. Porque eu tenho uma tendência a ser negativa, que é fora do comum. Mas to trabalhando isso em mim. Claro que não sou daquelas que olha pro espelho e começa a falar com o "eu" do outro lado: _ Você é única! Você é especial! Você vai conseguir! Você é linda! Ah! linda até que eu falo sim. É a auto-estima alta bombando!

Lembro que depois que eu vi "O segredo" (onde eles pregam no documentário que você pode ter ou ser o que você quiser e só depende de você e do seu pensamento, e que para isso é só você visualisar coisas boas), eu fiz uma colagem e grudei no meu guarda-roupa, imagens de coisas que eu desejava ter como por exemplo uma pele lisa, livre de estrias, celulites, espinhas e vasinhos estourados (não que eu tenha essas coisas, mas é melhor previnir). Coloquei uma foto de um corpo super sarado, com uma barriga perfeita. Coloquei uma foto do Gael Garcia Bernal, pra que somente homens lindos de cabelos lindos, boca linda, olhos lindos e corpo lindo chegassem perto de mim. Coloquei foto de comidas super saudáveis, pra ver se eu parava de comer tanta porcaria, já que eu adoro uma fritura e uma coca cola. Coloquei foto de paisagens bacanas com praias maravilhosas, pra ver se eu parava de ir só pra Cabo Frio, que é sem dúvida uma cidade muito bonita, mas eu estava afim de dar uma variada. Enfim... Fiz uma montagem com todas as imagens (artisticamente, ficou bem interessante) e olhava pra ela todos os dias e até sorria pro Gael. Mas com tudo isso apenas descobri uma coisa; como eu sou uma pessoa fútil e isso doeu fundo! Rasguei o "mural da perfeição" e o máximo que alcancei com meus poucos dias de pensamento positivo, foi, uma viagem pra Grussaí - RJ e alguns beijinhos em homens bem bonitos, mas que não ligaram no dia seguinte.

E quando eu descobri que quem escreve o horóscopo (uma forma de auto ajuda) do jornal é qualquer pessoa, ou seja, essa pessoa inventa o que vai acontecer com você, no dia, na semana e no ano. Foi como uma criança descobrir que Papai Noel não existe. Mas como eu sou uma pessoa que esquece as coisas com facilidade, sempre me pego olhando o jornal na parte do horóscopo de novo.


domingo, 1 de fevereiro de 2009

A grande Família


Na minha família tem umas coisas muito engraçadas, que só nós dizemos. Tô incluindo aqui em família, tias, primos, etc.
Tenho uma tia (casada com um tio na verdade), que ela sempre ia nas festinhas de família e ela tem um filho, meu primo (que se eu vir na rua nem vou saber quem é, porque ele nunca tava presente nessas festas e em mais nada da família), que se chama Alexandre. Sei o seu nome porque essa tia toda vez fazia um pratinho de salgadinho ou docinho e dizia: _ "Vou levar pro Alexandre". Essa frase ficou tão famosa na família , que agora sempre que temos uma festa e algum primo não vai, a mãe desse primo diz: _ "Vou levar pro Alexandre". Mesmo o nome do filho sendo Tiago, Luciano ou Paula. Todas levam pro Alexandre. É ótimo!
Outro dia por exemplo eu fui ao aniversário de uma amiga, e eu, Fernanda e Enrico fomos embora da festa, carregando um copinho descartável, cheio de docinho, ou seja "levamos pro Alexandre". Aqui no caso os "Alexandres" eram nossas mães mesmo.
Tem uma outra coisa que principalmente os homens da família fazem quando tem festa. Se alguem serve um prato de comida, mesmo que não esteja tão cheio, um outro comenta _ "Ennnnnnnnnnnnnnnnnnn", que significa "nuuuuuuuuuuuuu", como se a pessoa tivesse servido uma montanha no prato. É muito divertido, intimida qualquer um.
Outra coisa engraçada. Quando qualquer coisa é servida num almoço, por exemplo, mandioca, ai meu primo Luciano começa: _ "Que isso mandioca"? Se for batata: _ "Que isso batata"? Tipo, ele pergunta, já respondendo. Acho muito bom!
Esse mesmo primo quando era criança e tava com vontade de comer suspiro dizia que queria comer o "biscoito do fundo", que era o biscoito que ficava no fundo do armário da vó. Ele achava que suspiro, chamava "biscoito do fundo", justamente porque minha vó guardava escondido no fundo do armário.
E eu quando era criança e queria biscoito dizia: _ "Qué cocoti". Ai por isso até hoje um tio toda vez que me encontra pergunta: _ "Qué cocoti Claudinha"? Fico toda sem gracinha e respondo: _ "Quero não tio".
O mais legal é que só minha família entende, o que é "levar pro Alexandre" e "comer biscoito do fundo".